11 de junho de 2010

ATIVIDADE DO PROJETO "ÁFRICA 2010 - UM CAMPO DE MUITAS IDÉIAS"


Entrevista: Faustino Ruiz Fernandez
" O futebol fez, faz e sempre fará parte da minha vida."


A convite do profº de Ed. Física Márcio da Silva ele concedeu uma entrevista aos alunos do 7º e 8º ano do ensino fundamental onde revelou sua paixão pelo futebol que começou nos seus primeiros anos de vida, quando acompanhava sua mãe ao estádio do Real Madri. Segundo ele: "O dia mais feliz de minha infância, foi quando ganhei uma bola de couro, pois até então brincávamos com bolas improvisadas, pois no pós-guerra tudo era muito difícil".



Torcedor e sócio do Real Madri (hoje, Flamenguista de carteirinha) e grande conhecedor da história do futebol respondeu às perguntas dos alunos e falou sobre as curiosidades do futebol e das Copas do Mundo que vivenciou. Durante o bate-papo, seu filho Tino Marcos, jornalista esportivo e editor-chefe do Globo Esporte mandou pelo celular um "alô" para os alunos e convocou a todos para torcer pelo Brasil durante os jogos da Copa do Mundo.
Sr. Faustino nasceu em Madri, onde morou até os 21 anos. Veio para o Brasil com sua mãe, pois aqui se encontrava seu pai e seu tio (irmão de sua mãe), e um outro espanhol, Armando, que os acompanharam para realizar um trabalho de marcenaria, a porta da Igreja matriz do Senhor Bom Jesus (conservada original até hoje).
Ao chegar em Bom Jesus, foi convidado para jogar pelo Progresso, onde atuou por 6 meses, pois  mudou-se para o Rio de Janeiro em busca de trabalho. Ao lado, Sr. Faustino, sua filha Kiara (ex-aluna do Curso Normal do IEETF) e sua esposa Maria Aparecida.
 
Foi jogador de diversos times regionais da Espanha, e do “Rayo Vallecano”, na categoria juvenil, da 1ª divisão. Jogou também na equipe do exército, enquanto servia. 


Durante sua vida no Rio de Janeiro, por 35 anos viveu o futebol com toda intensidade. E seus filhos, Tino Marcos (foto ao lado) e Kiara foram criados acompanhando o pai aos estádios de futebol.
Mesmo não jogarndo mais para equipes oficiais, nunca parou, sempre jogava em times amadores, campeonatos bancários, e com um pouco mais de idade a velha e boa “pelada”. Isso até seus 62 anos quando parou definitivamente.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ficou muito bom, obigada pela homenagem feita ao meu pai, ele está muito feliz e disse que ficou ótimo!
Parabéns a todos
Kiara

Albertina disse...

Parabéns professor Márcio por esta iniciativa. Você é 1000000000000000
Um Abração
Albertina