26 de março de 2020

VAMOS ENTENDER O QUE ESTAMOS PASSANDO?


Bom, para entender um pouco mais sobre pandemias e seu nível de gravidade, primeiramente precisamos entender a diferença entre uma epidemia e um surto.
Para começar, um surto corresponde ao aparecimento repentino de vários casos de uma doença, em uma região específica. Como, por exemplo, tivemos recentemente casos noticiados nos jornais sobre dengue, em determinadas regiões do país, sobretudo no litoral brasileiro.
Um surto acomete pessoas de uma região específica, como um bairro ou uma cidade e, por isso, não é a mesma coisa que uma epidemia.
Já uma epidemia acontece quando ocorrem surtos em várias regiões ao mesmo tempo. Uma epidemia de nível municipal, por exemplo, acontece quando muitos bairros são afetados com o surgimento de uma doença específica. As epidemias podem chegar a nível estadual ou mesmo a nível nacional, quando se dá em muitos estados de um mesmo país. Em outras palavras, uma epidemia é uma “coleção” nada agradável de surtos.
Além da diferença entre os surtos e as epidemias temos também as chamadas endemias, que são doenças de causa local que surgem em determinadas regiões propícias. Muitas vezes são doenças transitórias ou acabam sendo típicas de um determinado local como, por exemplo, a Febre Amarela que é considerada uma doença endêmica da região norte do Brasil.
Será que tudo pode piorar? Sim, infelizmente. E é aí que entram as pandemias.
Pandemias são doenças de alto nível de gravidade que se estendem a nível mundial, em várias regiões de todo o planeta. É o pior dos cenários que o mundo pode enfrentar e acontece quando uma epidemia sai do controle e atinge escalas globais, sendo capaz de dizimar populações inteiras e, talvez, até mesmo a humanidade se não soubermos como combatê-la.

NOVO CORONAVIRUS – COVID -19: PERGUNTAS E RESPOSTAS


       O que é?
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.
         O que é COVID 19?
É a doença infecciosa causada pelo último Coronavírus descoberto em dezembro de 2019;
         Quando o Brasil registrou o 1º caso confirmado de Covid19?
No dia 26 de fevereiro de 2020 foi confirmado o 1º caso pelo Ministério da Saúde;
     Quais os sintomas?
Os sintomas da COVID-19 podem variar desde uma gripe ou resfriado simples até uma pneumonia grave. Na maior parte dos casos, os sintomas são leves a moderados.
Até o momento, sabe-se que os principais sintomas são respiratórios. Fique atento se você apresentar:
·         Febre: Inicialmente a febre é branda. Na medida em que a infecção avança, a febre se torna alta e persistente com duração de mais de 3 a 4 dias.
·         Tosse: No início da infecção por coronavírus, a tosse é seca. O avanço da doença faz com que ela fique produtiva, ou seja, com a presença de secreção (catarro).
·         Dificuldade respiratória: A dificuldade respiratória, caracterizada pela falta de ar, é um sintoma de que a COVID-19 está afetando os pulmões e por este motivo é necessário que se busque o mais rapidamente possível atendimento hospitalar. Ela pode ser um sinal da pneumonia que se desenvolve nos casos mais graves de COVID-19.
·         Fadiga: A fadiga é uma sensação de cansaço e/ou indisposição e tem sido mencionada como um sintoma comum da infecção pelo novo coronavírus.
  ·         Dor muscular: A dor muscular é generalizada, ou seja, pode atingir o corpo como o todo não se restringindo a uma região específica. 
  Por ser um vírus novo, os sinais e sintomas ainda não são completamente conhecidos.
  Outros sintomas podem ser descobertos na medida em que as pesquisas sobre o novo
  coronavírus (SARS-CoV-2) avançam e que há mais tempo para a caracterização da COVID-19.

5)       Como o COVID-19 é transmitido?
No caso da transmissão acontecer entre pessoas, a infecção pelo vírus pode ser por meio da inalação de gotículas de saliva e das secreções respiratórias que ficam presentes no ar quando a pessoa contaminada pelo novo tipo de coronavírus fala, tosse ou espirra, por exemplo. Essa forma de transmissão justifica o grande número de infectados por esse vírus e, por isso, foi declarada pela Organização Mundial de Saúde estado de pandemia, devendo ser adotadas medidas para evitar a disseminação do vírus.
Outra forma de transmissão que está sendo estudada é a relacionada com o tempo de vida do vírus em superfícies, já que de acordo com estudos realizados em março de 2020 por pesquisadores dos Estados Unidos, o SARS-CoV-2 consegue permanecer infectante por até três dias em superfícies de plástico e de aço inoxidável, por exemplo. No entanto ainda não foram relatados casos de COVID-19 relacionados com o contato com superfícies contaminadas, porém é importante manter as superfícies descontaminadas. 
Além disso, a transmissão pode acontecer mesmo que a pessoa não apresente sintomas, ou seja, durante o período de incubação do vírus, que corresponde ao período em que o vírus está se multiplicando no organismo.
 
6)       Qual o período de incubação do vírus? 
         A Organização Mundial da Saúde menciona um período de 2 e 20 dias para o aparecimento dos sintomas, caracterizados por febre, tosse e dificuldade respiratória aguda.
 
7)       O que fazer para se prevenir?
·         Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão ou então higienize com álcool em gel 70%.
·         Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos.
·         Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas. Ao tocar, lave sempre as mãos como já indicado.
·         Mantenha uma distância mínima cerca de 2 metros de qualquer pessoa tossindo ou espirrando.
·         Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote uma onda amigável sem contato físico, mas sempre com sorriso no rosto.
·         Higienize com frequência o celular e brinquedos das crianças.
·         Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos.
·         Evite aglomerações e mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
·         Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente, idosos e doentes crônicos e fique em casa até melhorar.
·         Durma bem, tenha uma alimentação saudável e faça atividade física. 
 
8)       Quem corre mais risco?
       Pessoas acima dos 60 anos e aquelas com doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares. Esse público não deve viajar nem frequentar cinemas, shopping, shows e outros locais com aglomerações. 
       Caso utilize medicamento de uso contínuo, entre em contato com seu médico ou peça para algum familiar ir até o posto de saúde para buscar uma receita com validade ampliada, principalmente no período de outono e inverno. Isso reduz o trânsito desnecessário nos postos de saúde e farmácias  
       A orientação é FICAR EM CASA. 
 
9)       Porque é importante ficar em casa? 
        Para conter o avanço do vírus, há pelo menos quatro alternativas para a população: circulação livre, restrição social leve, restrição social moderada e quarentena. A primeira cria o pior cenário possível, dados os números de contaminação do vírus. A quarentena forçada também é considerada controversa e pode não gerar os resultados esperados. 
        Imagine uma cidade com 100 habitantes. Um forasteiro chega com covid-19. Contamina entre 2 e 4 pessoas, como tem se mostrado ser o perfil de contágio da doença. Essas pessoas contaminam outras 2 ou 4. E outras 2 ou 4.  Começa-se uma epidemia na cidade. Mas quando chega-se a 30 infectados, a cidade determina que os 70 moradores ainda restantes saiam o mínimo possível de casa. 
        Nem todos cumprem a regra - cinco saem e são contaminados. Agora são 35 infectados. Mas todos os saudáveis ficam em casa enquanto os doentes são isolados e tratados. O período de incubação do vírus [entre 2 a 14 dias] e tratamentos dos doentes [em casos leves, de cerca de 2 semanas] passa.  A maioria dos infectados se recupera. Não possuem mais a doença e, portanto, não podem transmiti-la. Os saudáveis são autorizados então a sair de casa, sem grandes riscos. É o que a China fez e é esse cenário, o melhor possível, que o Brasil busca ao tomar medidas como escolas fechadas e home office em empresas.
 
10)       Escolas fechadas:
      Assista esses vídeos onde o nosso secretário de educação Pedro Fernandes explica o que o estado fará quanto as aulas neste período de isolamento social:

Se quiserem saber mais sobre o COROAVÍRUS /COVID-19

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